sábado, 18 de setembro de 2010

vagando

As coisas estão da mesma maneira, os retratos continuam espalhados, organizadamente em seu deviduo lugar, seus recados eu guardei numa caixinha de memorias, sua roupa esta pendurada deixando todas as outras com seu cheiro, eu me escondo por lá quando a saudade aperta, eu penso na fraqueza que é este ato, fruto do impulso.
Já pensei em tantos lugares pra ir sozinha, tentar a distração, pessoas, listas de coisas a se fazer, tudo lembra de alguma forma alguma outra coisa, as tais marteladas de memórias, ando querendo fugir de tudo e querendo não fugir também, querer estar só e acompanhada ao mesmo tempo.. eu tinha que passar por isso, eu confesso, já não me reconheço.
Voltando ao que era antes, eu tento encaixar as coisas devagar, se você pergunta: está tudo bem? eu te respondo: já não importa mais ou tanto faz.
As estrelas andam sumindo ultimamente, esta noite andei percebendo isso, andei percebendo muitas coisas, coisas que não me farão bem, desistir agora de mim ... eu não tenho essa coragem, novenas e preces se tornaram um refugio, um abraço amigo.. aos poucos vou ficar bem, quando a gente volta a perceber que valor e amor se deve sentir a si mesma, as coisas mudam, não são mais divididas, fica um vazio e depois você descobre que é para ser preenchido por si, essa realidade faz você sentir-se egoísta, mas na verdade com o tempo é questão de valorização, até ter a quem dividir tudo novamente (daqui uns 7 anos quem sabe...) .
Não ligue quando eu procurar chorando por conforto, é que estou aprendo como lidar com isso.

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