segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ilha das Flores.

O curta metragem produzido por Jorge Furtado, Ilha das Flores, nos apresenta e nos faz refletir sobre uma realidade que se esconde, mas que está intimamente ligada com a sociedade.

O fato do ser humano se diferenciar dos demais seres vivos por possuir encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, não é de fato apenas o que nos diferencia, no final do curta é colocado que, além disso, o que nos diferencia é a sensação de ser livre, a busca da liberdade, que é condicionada a todos, mas que nem sempre é o que realmente se possui. Os problemas sociais que muitas vezes está escondido na sociedade me lembra uma frase popular que diz “cego é aquele que enxerga e não quer ver” e é exatamente isso o que acontece, muitas vezes vemos realidades diferentes e julgamos sem saber a necessidade dos outros, o comodismo vindo do super ego fornecido pelo dinheiro, processo capitalista, é quem nos diz quem é livre e quem não é.

Por questão de a liberdade ser fragmentada percebemos muitas das vezes o mundo como injusto, por que uns podem ter muito e outros não podem ter ao menos o básico para suprir suas necessidades? Falta de oportunidade? Falta de correr atrás? Falta de compaixão ao próximo? Isso tem nome... Livre arbítrio, porém ninguém escolhe ser condicionado a competir com porcos, nem ir buscar alimentos nos lixos, onde muitas vezes desperdiçamos o que julgamos inutilizável. Vivemos em um ciclo sem fim onde os homens que são diferenciados dos animais por possuírem tais aspectos julgam outros homens por não possuírem liberdade (dinheiro) e estes mesmos homens cuidam de animais, que são bens que servem de meios sustentáveis (dinheiro), e que desprezam sua própria ”espécie”.

Um comentário:

  1. Assisti esse curta, muito interessante. Triste realidade de alguns brasileiros. De partir o coração. Muito bom o texto, Babi! :D

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